VINHO DO DOURO PROFUNDO

Sobre

Forte sentimento de ligação à terra

Nasce e vive desde sempre em São João da Pesqueira, coração da Região Demarcada do Douro.

Em 1990, a par de uma intensa atividade noutra área, iniciou a exploração de uma vinha em Ervedosa do Douro.

Aos poucos reconstruiu uma pequena adega e, mais recentemente, estudou ‘Viticultura e Enologia’ no Instituto Superior de Agronomia.

Um forte sentimento de ligação à terra fê-lo abraçar o desafio de criar vinhos autênticos mas com um cunho pessoal...

... e acompanhados desde a poda da vinha à garrafa de vinho.

Vinha

Viticultura de escala humana

As vinhas localizam-se na sub-região do Cima Corgo, no concelho de São João da Pesqueira.

VINHA DO VALE DO CAÊDO

A zona do Caêdo / Roriz, em Ervedosa do Douro, é berço de alguns dos vinhos mais conceituados do Douro. O Chryseia e o Legado são dois bons exemplos.

A vinha do Caêdo está totalmente integrada na mancha considerada património mundial pela UNESCO.

Tem 7 hectares de uvas tintas, área que permite a vindima no ponto ideal de maturação, retirando o máximo potencial de cada parcela.

Maioritariamente orientada a nascente e norte, portanto, exposições adequadas para vinhos mais frescos e frutados.

A altitude acima do nível do mar varia entre os 280 e os 500 metros, amplitude que permite uma elaboração de lotes diversificados.

O encepamento é à base das castas tradicionais do Douro, dominado pela Touriga Nacional (cerca de metade da vinha), Touriga Francesa, Sousão, Tinta Roriz e uma parcela com mistura de castas com 40 anos.

VINHA DO SERRO DO CÃO

Trata-se de uma pequena parcela com menos de 1 hectare de uvas brancas.

Localizada em São João da Pesqueira, com exposição a norte e altitude de 550 metros acima do nivel do mar.

Esta vinha é tratada em Modo de Produção Biológico.

As castas instaladas são o Viosinho, o Rabigato e a Côdega de Larinho, variedades tradicionais do Douro.

Adega

Enologia de intervenção mínima

A ADEGA DO CAÊDO

A adega nasce da reconstrução dos antigos lagares da vinha do Caêdo.

Procurou-se simplesmente reconstituir fielmente as ‘casas’ existentes, mantendo a sua imagem exterior simples, austera e sem qualquer elemento estranho na paisagem.

A vindima é manual e em caixas de 25 kg., com flexibilidade e no momento de maturação ótima de cada parcela.

A vinificação, sempre com controlo de temperatura, realiza-se em depósitos de inox de pequena capacidade – 5.000 a 7,500 litros –, em lagares de granito – 6.000 litros – ou, no caso de alguns brancos em barrica de 600 litros.

As fermentações desenvolvem-se espontaneamente com leveduras autóctones.

Perfilha-se a ideia de interferir o mínimo possível na vinificação, respeitando a riqueza própria da fruta.

Os anos agrícolas são todos diferentes. Por isso, o trabalho de adega varia anualmente considerando a experiencia adquirida, o profundo conhecimento de cada parcela e o tipo de vinho pretendido.

Seleção de parcelas a conjugar em cuba ou lagar, tempo de maceração pré e pós-fermentativa, temperaturas de fermentação, são exemplos de decisões a tomar.

Posteriormente tem lugar o estágio em barrica, maioritariamente neutras (usadas) ou em inox.